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Quem foi criança na década de 1980 certamente deve ter assistido o palhaço Bozo, personagem criado pelo empresário estadunidense Alan Livingston. O personagem fez sucesso em diversos países e no Brasil não podia ficar de fora. A emissora Tv Studios do Rio de Janeiro (hoje conhecida como SBT) foi quem comprou não apenas o formato, mas também produziu o programa. Aqui no Brasil, Bozo teve vários intérpretes, dentre eles o ator Arlindo Barreto que vestiu a fantasia do palhaço por dois anos (1984 a 1986). Na época em que apresentava o programa infantil nas manhãs de segunda a sexta, Arlindo se envolveu em diversas brigas nos bastidores, com drogas e teve várias amantes. Esta sua fase conturbada é contada nas telonas em “Bingo — O Rei das Manhãs”, que estreia hoje.
Arlindo Barreto é filho de Márcia de Windsor, já falecida. Durante a década de 70/80 Arlindo fez diversos filmes da pornochanchada. Com um temperamento forte e com um currículo de filmes para adultos, interpretar um palhaço em um programa infantil era como um contraste, mas que acabou dando certo.
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Devido aos direitos autorais, o nome do palhaço Bozo foi substituído no longa. Não só do Bozo, como do Arlindo e todas as pessoas da época – com exceção da Gretchen, interpretada por Emanuelle Araújo –, da Rede Globo e da antiga TVS. São detalhes que mesmo explícitos, o espectador está ciente do quem se trata. Estreando na direção, Daniel Rezende além de contar a história de um ídolo que marcou uma geração, ele (talvez sem se dar conta) faz uma homenagem a quem foi criança naquela década. Rezende foi indicado ao Oscar na categoria de Melhor Montagem por “Cidade de Deus”, em 2004.
O filme nos leva ao ano de 1980, quando Augusto, cansado de fazer pornochanchada, decide trabalhar na televisão. Os papéis que consegue são apenas de figurantes e após uma tentativa frustrada de mostrar que é capaz de atuar nas novelas, ele decide fazer um teste para o palhaço Bingo, que estava sendo selecionado pelo próprio criador do personagem, o empresário estadunidense Peter Olsen. Augusto acaba conquistando o pessoal da produção e do próprio Peter e é aprovado. Augusto no início das gravações tem dificuldades em seguir o roteiro por achar bobo e subestimável para crianças.
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Augusto tem a ideia de então usar improvisos e arrisca no tudo ou nada. Acaba funcionando e o programa do Bingo decola em picos de audiência. Seu jeito descontraído nos palcos só dá certo até as luzes se apagarem e terminar a gravação. Augusto usa drogas pesadas e tem o vício da luxúria. Ele tem um relacionamento meio conturbado com sua diretora, porém, apesar de ser ‘vida louca’, ele é um pai amoroso e um filho carinhoso. Ele decide pedir ajuda a um palhaço profissional e segue com seu autodidatismo.
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É inevitável que não se perceba a desenvoltura de Vladmir Britcha (e Domingos Montagner numa ponta como um palhaço que auxilia Augusto), mas o mérito também vai para o roteiro que explora muito bem as alegrias, dores e decadências de seu protagonista. O filme tem uma fotografia extraordinária de Lula Carvalho com fortes cores vibrantes que nos transporta aos anos 1980, assim como as fitas cassetes Basf e diversos ícones da cultura pop daquela década. Fora isso, ainda tem uma trilha sublime e recheada de músicas da época.
Esta realização nostálgica, apesar de não ser cem por cento honesta com alguns fatos, nos mostra muitas qualidades. É uma produção madura e cheia de boas intenções que supera as expectativas de quem aposta no nosso cinema. O filme em si nos convida para mostrar a ascensão de um ídolo e para quem não o conhece, ele faz uma reverência se apresentando. “Bingo — O Rei das Manhãs” é prazeroso de se assistir e um dos melhores filmes nacionais deste ano.
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