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Um aterrorizante e malsucedido exorcismo realizado em uma jovem traz uma série de macabros acontecimentos em um necrotério. Este poderia ser o resumo de uma sinopse de mais um filme de terror convencional que não sai de sua zona de conforto e que também não leva a lugar algum. Infelizmente, esta é uma sinopse que combina perfeitamente com Cadáver, já que o mesmo é repetitivo e recheado de sustos baratos e previsíveis.

Além do excesso da construção de um clima sombrio, mas que, no fim, não entre nenhum momento empolgante.

Evidentemente inspirado em filmes como Autópsia (2016) e O Cadáver de Anna Fritz (2015), Cadáver resulta em algo não convincente, desagradando ao espectador que reza, não para tudo terminar bem, mas apenas para terminar. Brincadeiras a parte, o novato Diederik Van Rooijen aposta na empatia de sua protagonista que passa a maior parte do tempo assustada e infeliz com novo emprego e por não ter superado o divórcio. Infelizmente, Megan Reed – personagem de Shay Mitcell – não passa segurança e nem é agradável aos olhos do público.

Cadáver começa com uma sonolenta cena de sessão de exorcismo de uma jovem de nome Hannah Grace, que resulta na morte dela. O filme segue mostrando a nova rotina de Megan, uma ex-policial vencida pelas pílulas na qual era viciada e agora trabalha em um horário noturno num necrotério. Certa noite ela recebe o corpo de Hannah dando início a eventos sobrenaturais em seu novo ambiente de trabalho.

É o mesmo de sempre: a busca da superação, um ex que põe à prova o amor próprio que a mocinha terá que descobrir por si só, um personagem aqui e outro acolá para morrer na metade ou no final do filme…

Infelizmente, nada em Cadáver é proveitoso ou compensado com seu enredo previsível, frio e arrastado, o deixando ainda mais fraco que a própria direção. Bem que poderia ir além de sua morna sucessão de (tentativas) de sustos, alucinações e caras e bocas que Hannah faz para convencer o público de que realmente está vendo um filme de terror.

Não foi dessa vez. Não existe criatividade, justamente por seguir os moldes dos tradicionais manjados filmes de terror.

Pode até parecer plausível o esforço de Van Rooijen, porém o resultado decepciona mesmo até os apreciadores do gênero. Infelizmente, não há nada de novo em um filme desastrosamente debilitado e visivelmente de mau gosto com temas batidos. Cadáver assusta mais por ser decepcionante do quê o filme em si.

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