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Estreando como diretor, o roteirista e assistente de direção Marcelo Caetano conseguiu fazer um filme a altura de “Tatuagem” (de Hilton Lacerda) sem precisar de humor escrachado nem levantar bandeira defendendo causas LGBTs. “Corpo Elétrico” — que estreia hoje — é mais que uma simples obra cinematográfica: é uma bonita homenagem à classe que a sociedade não reconhece como também ignora, a baixa classe social. O longa tem seu lado crítico político que por momentos lembra o clássico “Noites Violentas no Brooklyn”, de Uli Edel. O filme narra histórias de trabalhadores que vivem no bairro periférico dos EUA na década de 1950, o Brooklyn.

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Com histórias paralelas, mesmo com pouco destaque aos personagens secundários, “Corpo Elétrico” traz questões não só sobre homossexualidade ou penúria, mas também o excesso de trabalho, tratamento hierárquico e relações interpessoais. O roteiro tem um encantamento espontâneo e desartificioso que deixa mais leve o sofrimento que cada um dos trabalhadores do viés que representa a classe operária do Brasil. Não é explicitamente mostrada a exploração nem as dificuldades que os trabalhadores passam, porém, a pressão no expediente está presente em algumas cenas (como também a hora extra no último dia do ano).

Assim como milhares de brasileiros, Elias um jovem de 23 anos tem uma vida simples e é trabalhador. Sem parceiro fixo, ele vive aventuras sexuais com companheiros de trabalho e outros que conhece casualmente. Apesar de não ser da mesma classe social de seus amigos, ele é ajudado por Artur, seu ex namorado. Elias mantém uma boa relação com os que trabalham com ele dentro e fora da fábrica, e isso leva a conhecer outras amizades como drag queens. Daí, ele passa a conhecer um outro mundo que vai além das bebedeiras e farras no fim do expediente com seus colegas de profissão.

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O filme mostra que a vida dos gays não se resume em ”fechação”, glamour e sexo, mas que nos apresenta através de seu protagonista que são pessoas que batalham, que têm independência e só querem viver suas liberdades num país onde infelizmente o índice de gays, transexuais e travestis assassinados é enorme. Muito dos casos, por homofobia.

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Os personagens não representam apenas a minoria da classe homossexual, como também a do nordestino que sai de sua terra para trabalhar em São Paulo, do imigrante africano, diferentes etnias e idades. “Corpo Elétrico” se resume no que o Brasil é de verdade, com uma história leve, sensível e reflexiva. O filme expõe sob diversas cenas a união e a cumplicidade que se tem entre os amigos, não apenas por ter algo incomum, mas por enxergar no outro o companheirismo.

Enquanto “Boi Neon” retrata a história do sujeito cabra macho que sonha em trabalhar com a moda, “Corpo Elétrico” mostra outro universo, uma outra realidade, só que de um gay assumido. “Boi Neon” narra o cotidiano de um grupo que vive no sertão nordestino, “Corpo Elétrico” apresenta um grupo da classe operária na maior metrópole do Brasil e ambos abordam o mesmo tema e têm a mesma sutileza. Entre eles não há um embate de civilização e sim, são como uma metralhadora que não tem alvo definido e vai atirando críticas para todos os lados. No caso de “Corpo Elétrico”, não há levantamento de bandeira em favor dessa ou daquela causa, não há vítima da sociedade, não tem bandido nem mocinho. A única coisa que se tem é um filme bonito, comovente e divertido!

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