“Dupla Explosiva” combina violentas perseguições com muito humor ácido

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Há décadas o buddy cop é um dos subgêneros mais explorados dentro do cinema de ação. Todos os anos são lançados dezenas de filmes onde duas pessoas (policiais ou detetives) com personalidades completamente diferentes são forçadas a trabalhar juntas para resolver uma situação, que geralmente envolve algum tipo de crime ou perseguição a um criminoso.

Outro fato é que por ser um subgênero muito popular, os estúdios produzem aos montes esse tipo de filme, e isso acaba rendendo certa saturação no mercado, com muitas tramas parecidas e clichês incansavelmente reciclados. Assim, poucos filmes acabam se destacando nesse meio. Ano passado, tivemos a grata surpresa “Dois Caras Legais”, estrelado por Ryan Gosling e Russell Crowe e escrito e dirigido por Shane Black, considerado o grande responsável pela popularização do subgênero no final dos anos 80, com o sucesso “Máquina Mortífera”.

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O grande candidato a buddy cop do ano estreia por aqui nesta quinta-feira (31), infelizmente com a genérica tradução “Dupla Explosiva” – o título original “The Hitman’s Bodyguard” (O Guarda-Costas do Assassino) e o próprio pôster do filme satirizam o clássico dos anos 90 “O Guarda-Costas” de maneira hilária. Dirigido por Patrick Hughes (de “Mercenários 3”), o filme conta a história do guarda-costas de figurões Michael Bryce (Ryan Reynolds). Após um erro crucial em um trabalho, ele acabou perdendo tudo: trabalho, luxo e até a namorada Amelia (Elodie Yung).

Com a segurança interna da Interpol comprometida, Michael tem uma nova chance: escoltar um perigoso assassino chamado Darius Kincaid (Samuel L. Jackson), que vai participar como testemunha em um julgamento na tentativa de colocar um cruel ditador do leste europeu (Gary Oldman) atrás das grades por seus crimes contra a humanidade.

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Geralmente filmes de ação têm uma essência fácil de se identificar: a luta do bem contra o mal. Em via de regra, “Dupla Explosiva” também segue essa orientação, mas aqui a estratégia do roteirista Tom O’Connor (“Fogo Contra Fogo”, de 2012) é fazer o espectador se identificar com o lado “menos pior” dos vilões. Kincaid é acusado de dezenas de assassinatos, o que deveria torna-lo uma pessoa horrível. Mas, em comparação à crueldade que vemos nos atos do ditador – aliado ao carisma que Samuel L. Jackson confere ao personagem -, o filme consegue estabelecer um universo que funciona bem e entretém o público.

Sem dúvidas, o grande elogio de “Dupla Explosiva” vai para o elenco apropriadamente escalado. Tanto Ryan quanto Samuel interpretam personagens cujas características sempre dominaram ao longo da carreira. E o grande charme das suas figuras é justamente o contraponto citado no início do texto. Enquanto Ryan compõe um personagem mais racional, cauteloso e com um humor reativo às situações, Samuel está completamente à vontade para tocar o terror – algo que sabemos que ele adora. Destaque também para uma surpreendente Salma Hayek e Gary Oldman mais uma vez magnetiza olhares quando está em cena.

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Os melhores momentos ocorrem quando o filme foca na interação entre os personagens. Além do contraponto de personalidades, a maneira irônica como satiriza os filmes do gênero é um ótimo combustível para a ação e o humor que movem a história. As perseguições e sequências de ação são conduzidas de maneira surpreendentemente violentas, abusando de cenas gráficas, porém bem executadas. Felizmente, isso acaba gerando certa satisfação, porque vai contra uma série de filmes do gênero que – para conseguir classificação etária livre – cortam todo o impacto visual frustrando o espectador.

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No entanto, a trama é competente, mas previsível. As motivações são superficialmente construídas, os diálogos muito expositivos e o filme tem um excessivo apelo romântico – que pode ser encarado como ironia, rendendo alguns momentos hilários como as montagens ao som de “Hello”, de Lionel Ritchie e “I Want to Know What Love is”, de Foreigner – mas que soa forçado quando usado como justificativa para as ações passadas dos personagens. Ah, mesmo com palavrões e xingamentos liberados pela censura, há um exagero de piadas com o termo “ass”.

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Sendo assim, apoiado pela excelente química entre Ryan Reynolds e Samuel L. Jackson, “Dupla Explosiva” combina violentas perseguições com muito humor ácido, proporcionando um dos filmes de ação mais divertidos do ano. Mesmo com uma trama que não convence tanto em termos de tensão ou no romance que tenta estabelecer, a essência do subgênero buddy cop está presente da maneira mais explosiva possível. Fãs de filmes de ação têm tudo para adorar.

 

E você, já assistiu ou está ansioso para ver? Concorda ou discorda da análise? Deixe seu comentário ou crítica (educadamente) e até a próxima!

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