Filmes para apreciar no Dia Internacional da Mulher

Dizem que em uma mulher não se bate nem com uma pétala de rosa, certo? Quem disse isso não estava errado. Antigamente, a figura da mulher era vista como a responsável apenas por cuidar da casa e criar os filhos. Ao longo do tempo, as conquistas foram motivos para colocar em evidência a figura da mulher enquanto personagem histórico e deu voz a ela em um extenso conjunto de contextos em que a figura masculina parecia dirigir todas as ações que vieram a estabelecer os maiores acontecimentos.

Desde os primórdios, a mulher tinha um papel importante no processo da caça. Vestígios analisados mostram que elas auxiliavam no corte das carnes e no deslocamento dos animais que eram mortos para alimentar a família. Com o passar do tempo, a mulher foi tendo sua participação na sociedade cada vez mais reduzida. Para que conquistassem todos os direitos que têm hoje, muitas mulheres passaram por situações ingratas e até mesmo vexatórias.

Alguns não sabem, mas a ideia de criar a data surgiu no final do século XIX e início do século XX nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas femininas por melhores condições de vida, trabalho e de direito ao voto. Em 26 de agosto de 2010, durante a Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhagen, a líder socialista alemã Clara Zetkin propôs a instituição de uma celebração anual das lutas por direitos das mulheres trabalhadoras. Assim, as celebrações do Dia Internacional da Mulher ocorreram a partir de 1909 em diferentes dias de fevereiro e março, de acordo com cada país.

Nesse especial, nós trouxemos a você, leitor, exemplos de mulheres que tiveram um papel importante na história ou que representam, de alguma forma, algumas mulheres de nossa sociedade. Verdadeiros exemplos de coragem, determinação e garra. Confira o texto abaixo!

Com a colaboração de Debora Souto, Victor Balassa, Danilo Calazans, Felipi Vidal e Anderson Costa.

Alien (1979)Alien

Direção: Ridley Scott

Quando se fala de Dia Internacional da Mulher é impossível não lembrar da Tenente Ripley, vivida por Sigourney Weaver no filme ‘Alien’. A personagem enfrenta uma criatura completamente feroz e sempre se sai bem em seu papel: defender os humanos dessa ameaça alienígena. O sucesso de Alien criou uma franquia de livros, quadrinhos, jogos e brinquedos, como também três sequências e duas prequências. Também lançou a carreira de Weaver, dando a ela seu primeiro papel principal, e a história dos encontros de Ripley com os alienígenas se tornou a base para as histórias das sequências: Aliens (1986), Alien 3 (1992) e Alien Resurrection (1997).

Evita (1996)Evita

Direção: Alan Parker

Quem não recorda da música “Don’t Cry For Me Argentina” cantada por Madonna? A música nos recorda um filme que mostra o carisma presente em uma mulher decidida, determinada e graciosa. O longa conta a história de Eva Perón (Evita), também interpretada por Madonna, uma das mais populares primeiras-damas da América Latina de todos os tempos, e idolatrada na Argentina. Sua história é narrada em flashback, mostrando a filha bastarda de um agricultor de um pequeno povoado, barrada no funeral do próprio pai, e que acaba por tornar-se a primeira-dama do seu país. História de superação e garra!

Elizabeth (1998)Elizabeth

Direção: Shekhar Kapur

O filme é um primor quando se trata do roteiro e imagem. Aqui, prova-se que o poder e a força da mulher. Em 1558, a rainha católica Maria I sucumbe a um tumor maligno, deixando como única herdeira sua meia-irmã Elizabeth, que já havia sido presa por “conspirações contra a Coroa”. Para que possa reinar absoluta, Elizabeth é aconselhada a casar-se e gerar um herdeiro que lhe asseguraria o trono inglês e a confiança do povo. Durante a escolha de seu par, ela enfrenta diversas ameaças ao seu reinado, como o Duque de Norfolk e Mary Stuart, seus primos católicos, e Maria de Guise, que firma aliança com os franceses para derrotá-la. Se não bastassem os impasses com seus “familiares” Elizabeth precisa lidar também com o Papa, que a acusa de permitir a morte de milhares de católicos.

Kill Bill (2003)Kill Bill

Direção: Quentin Tarantino

Nessa lista não poderia faltar um filme do mestre Tarantino. O filme ‘Kill Bill’, que traz Uma Thurman no papel principal Beatrix Kiddo (a Noiva), mostra uma mulher obstinada e pronta para qualquer embate. O filme conta a história de vingança de Beatrix contra seus ex-parceiros do “Esquadrão Assassino de Víboras Mortais”, que tentaram assassiná-la no dia do ensaio do seu casamento. Essa personagem é a prova de que uma mulher pode conquistar o que quiser, basta querer!

Olga (2004)Olga

Direção: Jayme Monjardim

O filme brasileiro ‘Olga’, que traz a bela Camila Morgado no papel principal, é sempre reconhecido como um dos filmes que retrata com coragem a vida de uma personagem forte em toda a história. Inspirado na biografia escrita por Fernando Morais sobre a alemã, judia e comunista Olga Benário Prestes, o longa conta a história de uma militante comunista, que desde jovem é perseguida pela polícia e casa-se com o ex-militar Luis Carlos Prestes, tendo uma filha com ele – Anita Leocádia -, e enviada ao Campo de Concentração de Ravensbrück, onde é morta na Câmara de Gás. Emocionante!

O Amor Não Tira Férias (2006)O amor nao tira férias

Direção: Nancy Meyers

Apesar de ser um filme com a temática natalina, a comédia traz uma mensagem muito boa: a do autoconhecimento e a força que uma mulher pode ter para se recuperar de uma situação complicada. Amanda Woods (Cameron Diaz) e Iris Simpkins (Kate Winslet) são duas mulheres que vivem em dois pontos completamente opostos da Terra. Um dia, cansadas das vidas monótonas que estão levando, decidem trocar de casas durante o feriado para se renovarem. Nisso, Amanda conhece Graham, irmão mais velho de Íris e logo se envolvem amorosamente; enquanto Íris desperta o interesse em Miles, vizinho de Amanda. Estas situações de troca de realidade provocam situações inusitadas, porém que trazem bastante aprendizado para cada uma.

O Custo da Coragem (2007)O custo da coragem

Direção: Joel Schumacher

Uma das maiores características de uma grande mulher é a sua coragem em enfrentar os problemas. E a história da jornalista Verônica Guerin é considerada um sinônimo dessa característica. Guerin, interpretada por Cate Blanchett, é uma mulher que vive pelo jornalismo investigativo. Seu desejo de justiça fez com que pagasse com a vida uma investigação sobre a máfia e o tráfico de drogas em Dublin, Irlanda, durante a década de 90. Após seu assassinato, os cidadãos do país protestaram com faixas e cartazes nas ruas, o que resultou na prisão dos responsáveis e de outros chefes do crime. Um ano depois do acontecido, os crimes caíram em mais de 50% no país. Grande filme!

Histórias Cruzadas (2011)Histórias Cruzadas

Direção: Tate Taylor

Um filme como esse não pode ficar de fora da sua lista. ‘Histórias Cruzadas’ é baseado no romance homônimo de Kathryn Stockett e retrata a história de uma mulher caucasiana e o seu relacionamento com duas empregadas negras durante a era americana dos direitos civis nos Estados Unidos de 1960. Skeeter é uma jornalista que enfrenta todos os preconceitos e decide escrever um livro da perspectiva das empregadas (conhecido como The Help), mostrando como elas estão sofrendo racismo na casa de brancos. O filme teve boa critica e tornou-se um grande sucesso. Veja!

A Dama de Ferro (2012)A Dama de Ferro

Direção: Phyllida Lloyd

Neste filme biográfico, a diva Meryl Streep vive a personagem Margaret Thatcher, a primeira-ministra do Reino Unido do século 20 com mais tempo no cargo. No filme, a figura de Thatcher é retratada principalmente em sua formação precoce de política. O desempenho de Streep foi muito aclamado pela crítica, e foi considerado um dos melhores de sua carreira. Ela ganhou muitos prêmios como o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme Dramático e o BAFTA de Melhor Atriz em um papel principal.

As Sufragistas (2016)As Sufragistas

Direção: Sarah Gavron

O drama estrelado por Carey Mulligan, Helena Bohan Carter e Mery Streep é inspirado no movimento sufragista do final do século XIX e início do XX, na Inglaterra, e retrata a vida de um grupo de mulheres que resistia à opressão de forma passiva, sendo ridicularizadas e ignoradas pelos homens. Quando elas passam a enfrentar uma crescente agressão da polícia, elas decidem se rebelar publicamente. Um dia, após sair da lavanderia em que trabalha, Maud se assusta com o caos de um protesto e acaba reconhecendo uma companheira de trabalho entre os manifestantes. A partir desse momento, a personagem decide reivindicar seus direitos como mulher e a lutar por sua dignidade. Vale a pena conferir!

Esperamos que tenha gostado e se recordar de algum filme, comente abaixo. Gostaríamos de saber sua opinião. Até breve!

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