“Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas” traz moral para crianças e sutilezas para os crescidos

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Não é novidade que animações cinematográficas não são filmes necessariamente para crianças. Dentre as produções deste gênero, é possível categorizar aquelas puramente infantis, que carregam uma abordagem educativa, aquelas puramente para adultos, que servem para os pais ficarem indignados (“A Festa da Salsicha” ainda não foi esquecida), aquelas com histórias de qualidade para todas as idades, onde o fato de ser uma animação não importa, e aquelas que buscam entreter ao mesmo tempo os pais e os filhos, com interpretações diferentes para as mesmas situações.

Possivelmente, a Dreamworks tenha sido a pioneira desta última categoria com “Shrek” (2001), onde o humor é explorado para diferentes públicos lado a lado. O mesmo ocorre com “Hotel Transilvânia”, que encontrou nos monstros uma forma de entreter os pequenos e ao mesmo tempo explorar as relações humanas de forma satírica. Agora, no terceiro filme da franquia, o longa diverte os pequenos com uma simples trama de caça aos monstros com lições sobre preconceito, enquanto atinge o ápice da sutileza ao apresentar para os pais críticas sobre as relações familiares.

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O protagonista Drac sofre o drama dos pais solteiros depois que os filhos já formaram a própria família: encontrar uma nova companhia. De forma bem humorada, a situação mostra a inconveniência dos amigos e familiares quanto a esta questão particular e também a vulnerabilidade desses pais nos dias de hoje, seja às más intenções ou mesmo ao mau uso das tecnologias (Tinder é cilada). A crítica fica mais evidente ao ser destinada aos filhos de pais solteiros, que como a Mavis, insistem em achar que a relação com os pais é bilateral e que tem o direito de dar algum palpite na vida dos pais (salvo condições especiais, não têm direito nenhum).

Além das sutilezas no roteiro, a trilha sonora do filme é completamente voltada para o agrado dos adultos, que ao mesmo tempo, acaba sendo usada para apresentar clássicos da música para os jovenzinhos, como Macarena. E mais uma vez, o ponto mais fraco (e triste) do filme é a dublagem brasileira, que vem insistindo no uso excessivo de gírias e diálogos sem a devida revisão gramatical, o que é uma irresponsabilidade visto que o principal público do filme está em fase escolar e pode ser influenciado negativamente.

Mas independente disso, “Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas” ainda é uma excelente opção para as férias, com moral para as crianças, sutilezas para os adultos e piadas para todos.

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