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Há 25 anos estreava “Jurassic Park”, um filme que não só revolucionou o cinema pela produção ousada e caprichada, mas também moldou uma a forma como uma geração se relaciona com os dinossauros. É inegável o papel do longa no gosto (quase) unânime pelos monstros pré-históricos, e há quem diga que o filme de Steven Spielberg influenciou uma nova geração de paleontólogos. Tamanha relevância é tão assustadora quanto um T-Rex e esse legado foi muito explorado, com altos e baixos, neste quarto de século, nos trazendo até “Jurassic World: Reino Ameaçado”.

Em 2015, após 14 anos de sua última sequência, “Jurassic Park” ganhou um reboot e vimos a franquia renascer em “Jurassic World”. O longa foi uma das maiores bilheterias da história e, mesmo apresentando uma história com a mesma essência do primeiro filme de Spielberg, soube encontrar o seu rumo e identidade no futuro da franquia, matando a saudade dos fãs da Ilha Nublar.

“Jurassic World: Reino Ameaçado” segue a mesma fórmula, inspirando-se em “O Mundo Perdido: Jurassic Park”, segundo filme da franquia dirigido por Spielberg. Na trama, após 3 anos do incidente na Ilha Nublar, um vulcão entra em atividade e ameaça extinguir os dinossauros que lá ficaram. Esta “nova” extinção divide a opinião pública, onde ativistas clamam por uma posição do governo para salvar as espécies da ilha. Claire Dearing (Bryce Dallas Howard), ex-diretora do Jurassic World, lidera um desses movimentos e acaba retornando para a ilha numa missão de resgate dos dinos, ao lado do treinador de velociraptors Owen Grady (Chris Pratt).

A personagem de Bryce evoluiu, assim como a sua atuação, e vemos uma Claire mais meiga e engajada. Fica evidente a transformação causada pelo incidente do filme anterior, e a atriz soube transparecer essa carga emocional. Já Chris Pratt entrega um personagem mais raso, mesmo com uma tentativa de aprofundar a história de Owen Grady, o ator só consegue se destacar nas cenas de ação e comédia, com o seu perfil “bad ass”.

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Se algum personagem soube roubar a cena foi a Blue, a única velociraptor sobrevivente do filme anterior. Blue faz as vezes do T-Rex nos outros filmes e, além de salvar os heróis em vários momentos, tem cenas verdadeiramente emocionantes. Tanto o diretor, J.A. Bayona, como a equipe de efeitos especiais trabalharam muito bem para a emoção da personagem parecer verídica.

Inclusive, a direção de Bayona apostou muito na emoção, o que traz novos ares para a franquia. A nova extinção dos dinossauros é triste, e a catástrofe foi tratada com respeito dentro da trama, de forma muito semelhante que o diretor trabalhou em “O Impossível” (2012). Bayona também acertou ao abandonar as cenas misteriosas, visto que não há necessidade de ocultar os dinossauros no quinto filme da franquia.

Enquanto a direção inovou, a trilha sonora ainda apostou nas notas de John Willians, entretanto a música tema já está desgastada nessa altura, e neste longa a utilização dela não traz nostalgia e chega a ser incoerente com algumas cenas que está presente. Michael Giacchino decepciona neste ponto, pois entregou uma trilha melhor para os trailers do que para o longa, mesmo que seja compreensível a natural “pressão” em inovar na trilha de um clássico.

“Jurassic World: Reino Ameaçado” termina de uma forma que nenhum outro filme da franquia terminou, abrindo novas perspectivas para uma história completamente original e imprevisível no, já anunciado, terceiro filme. E depois de 25 anos, ainda vale a pena ir aos cinemas para ver dinossauros em ação.

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