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Vencedor do prêmio Redentor no Festival do Rio em outubro deste ano, na categoria de Melhor Ator para Murilo Benício, “O Animal Cordial” é um suspense que prende o espectador do início ao fim. Apesar de todos os ingredientes comuns nos filmes do gênero, tem uma ótima trama que também é eficiente, entusiasmante e eletrizante. Este é o primeiro longa da diretora e roteirista Gabriela Amaral Almeida que não nega sua queda por tensão acompanhada com um pouco de um terror ao estilo gore movie — isso é facilmente notado em alguns de seus curtas.
O filme começa mostrando o que seria apenas mais um simples fim de expediente em um restaurante. Inácio (Murilo Benício — ótimo) é proprietário do local e embora mostre ser um sujeito pacato, não demora muito para que se revele ganancioso explorando seus funcionários com o estabelecimento prestes a fechar, os obrigando a trabalhar assim que chegam clientes. Inesperadamente o restaurante é violentamente invadido por dois bandidos armados e inicia-se uma sucessão de conflitos que envolvem o patrão e seus funcionários — até mesmo entre os clientes e os assaltantes – trazendo a tona revelações e discriminações.
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O ambiente fechado e os personagens a flor da pele deixam a situação ainda mais tensa, mal dando tempo para o público respirar e digerir toda aquela tensão, afinal, são as suas vidas que estão sendo ameaçadas. Não bastasse isso, seus instintos e coragens são postos a prova. Em seguida o filme segue não apenas com mortes, mas também com cenas gores e inquietantes.
Mesmo com um bom roteiro (assinado pela própria Gabriela) onde nada é apenas por acaso, “O Animal Cordial” deixa uma lacuna no terceiro ato numa altercação entre Inácio e o atrevido Djair, o chef de cozinha (Irandhir Santos, perfeito). Este detalhe não compromete, porém, ele é notável. O argumento da narrativa não é inédito, mas o jeito como a história é conduzida pela competência da diretora, deixa a plateia vidrada a cada segundo de projeção.
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Fúria, medo, sangue, ameaças, sexo… Tudo na dosagem certa com pitadas de humor negro, com linguagens metafóricas como tratamento hierárquico e sobre a tensão de choque entre classes sociais. Há um clichê do gênero aqui, outro ali, mas a sua crítica social permanece presente graças ao seu engenhoso roteiro, a hábil direção e a competência dos atores (em especial Luciana Paes — “Sinfonia da Necrópole”). Isso também faz com que público entenda o porquê do embate entre lado dos insanos e dos lúcidos.
Enquanto tudo isso acontece, o espectador se contorce na poltrona… Imperdível!
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