[et_pb_section admin_label=”section” background_image=”http://supercinemaup.com/wp-content/uploads/2017/10/Poster-Logan-Lucky.jpg” transparent_background=”on” allow_player_pause=”off” inner_shadow=”off” parallax=”off” parallax_method=”off” make_fullwidth=”off” use_custom_width=”off” width_unit=”on” make_equal=”off” use_custom_gutter=”off”][et_pb_row admin_label=”row”][et_pb_column type=”1_3″][et_pb_image admin_label=”Imagem” src=”http://supercinemaup.com/wp-content/uploads/2017/10/Poster-Logan-Lucky.jpg” show_in_lightbox=”off” url_new_window=”off” use_overlay=”off” animation=”left” sticky=”off” align=”left” force_fullwidth=”off” always_center_on_mobile=”on” use_border_color=”off” border_color=”#ffffff” border_style=”solid”] [/et_pb_image][/et_pb_column][et_pb_column type=”2_3″][et_pb_text admin_label=”Texto” background_layout=”light” text_orientation=”justified” background_color=”rgba(234,234,234,0.6)” use_border_color=”off” border_color=”#ffffff” border_style=”solid”]
Um motivo, um plano, alívios cômicos, um especialista em cofres e uma mudança repentina na estratégia do grupo. Essas são as principais fórmulas que moldam um filme de roubo, e Soderbergh, em seu quinto filme do tema, aproveita das mesmas características, sem avançar, com uma história similar, mas contada em um ritmo desacelerado do padrão Hollywoodiano.
Aproveitando-se de estereótipos do sulista americano, estereótipos estes que ultrapassam do sotaque caipira, Soderbergh explora individualmente cada personagem com características únicas, mas não muito originais. O roteiro de Rebecca Blunt, junto com a direção, não apresentam características evolutivas na narrativa, deixando, certos pontos previsíveis e, consequentemente, decepcionantes. O diferencial, em comparação com os clássicos do gênero, é o ritmo explorado por Soderbergh, mais tardo e arrastado, fugindo dos comuns cortes rápidos. ‘A Qualquer Custo’ (2017), lançado no começo do ano, pratica o mesmo tema com uma cadência parecida, mas ganha vantagem na direção mais forte e presencial de David Mackenzie. Aqui, Soderbergh segue sua linha padrão, mas não deixa sua marca com uma potência significativa.
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Apesar do ritmo, o destaque maior fica no elenco, principalmente no papel de Daniel Craig, totalmente distante de seu perfil de papéis densos e sérios, apresentando um lado mais solto e cômico do ator. O certo exagero em cima de Craig faz um divertido e funcional contraste com os sérios rostos dos irmãos Adam Driver e Channing Tatum.
Mesmo com um roteiro simplório, as piadas são secas e diretas, sem forçar um humor bobo e apelativo, apesar de, ironicamente, o filme ter a presença de Seth MacFarlane. Aqui, o humor funciona devido às características estereotipadas dos sulistas americanos e suas atitudes, e mesmo sendo essencialmente americanas, o público brasileiro consegue se identificar ao enxergarem no caipira americano, também o caipira do Brasil, aquele distante da tecnologia, que vive na cidadezinha pequena e tudo mais. Ao utilizar piadas com referências atuais, inclusive piadas com o próprio trabalho do diretor, a aproximação com o espectador, distante da realidade rural americana, possibilita a diversão do mesmo.
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A ambientação criada por Soderbergh, da vida comum e isolada da população de Virgínia, e todo o trabalho com os personagens nesse ambiente, são outros pontos positivos do longa, e mesmo com um grande número de clichês, tanto de história quanto de personagem, eles funcionam. A diversão existe, mas não fica constantemente presente e vai embora no momento em que os créditos sobem, e toda a história é substituída por outras de filmes melhores, como o próprio ‘Onze Homens e Um Segredo’ (2001), também do diretor.
Como citado anteriormente, a característica do americano sulista ultrapassa o sotaque, e ganha destaque na trilha sonora country com um pouco de rock, indo de John Denver, passando por John Fahey, e chegando em The Monks, trazendo ainda mais a essência americana à tela. Com um soundtrack muito bem trabalhado e de alta qualidade, até mesmo para quem não curte o estilo musical, o filme cresce, mas enxergo que poderia ter sido melhor explorada, principalmente com um leque de discografias incríveis nas mãos.
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Infelizmente, ‘Logan Lucky – Roubo em Família’ não sai do mais do mesmo, mas consegue explorar elementos que divertem o espectador, chegando a tirar um sorriso de seu rosto, mas junto com um sentimento, mesmo que curto, de felicidade, vem a decepção por não ser uma história tão nova assim.
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