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“Desde que eu me lembro, eu sempre quis ser um gangster”, é uma das primeiras frases do protagonista da trama Henry Hill, vivido por Ray Liotta ( em sua provável melhor atuação), nos deixando empolvorosos para saber o motivo. Durante todo o longa, acompanhamos boa parte da vida de Henry, desde sua infância incomum até o momento em que precisa desobedecer a regra imposta por Jimmy Conway, interpretado por um dos maiores mafiosos, Robert De Niro (Taxi Driver, Touro Indomável), dizendo ao ainda jovem Henry: “Nunca traia seus amigos, e sempre mantenha a boca fechada”.
O trio protagonista fica completo com Joe Pesci, representando o personagem de forte temperamento Tommy DeVito. O longa-metragem narra a agitada vida de mafiosos impiedosos e atabalhoados em certos momentos. As relações de lealdade, amizade e confiança entre os três são vistas em quase todo o filme.
Em “Os Bons Companheiros”, Scorsese mostra novamente ao mundo sua aptidão para ficar atrás das câmeras e “ser aplaudido em pé” por suas películas.
Resumindo, é uma obra primorosa, cheia de filosofia barata (mas inspiradora), atuações magníficas e trilha sonora empolgante. Sem parecer demasiado, o filme de Martin Scorsese é comparado com mérito a trilogia “O Poderoso Chefão” de Francis Ford Coppola. Em consequência disso tudo, foi indicado em seis categorias no Oscar de 1991 (incluindo melhor filme e diretor), com Joe Pesci levando a estatueta de melhor ator coadjuvante. Ainda foi nomeado a várias categorias no Globo de Ouro e venceu cinco prêmios no BAFTA.

Por Anderson Fernandes

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