Polanski desiste de presidir júri do César após boicote de grupos feministas

O diretor Roman Polanski desistiu de presidir o júri do César, premiação considerada o Oscar francês. A decisão se deu depois que grupos feministas convocaram boicote à nomeação devido à acusação de que o cineasta teria estuprado uma menor na década de 1970.

Em menos de uma semana que a premiação divulgou a escolha de seu presidente para este ano, os coletivos conseguiram mais de 61 mil assinaturas em documento que pedia a destituição de Polanski do cargo. E não só isso: a ministra francesa de Direitos das Mulheres, Laurance Rossignol, também condenou a nomeação.

Hervé Temime, o advogado do diretor, soltou comunicado declarando se tratar de uma polêmica “injustificada” e “alimentada por informações errôneas”. Ainda disse que Polanski e sua família foram profundamente afetados por tudo isso, sendo essa a razão para a recusa do convite do César.

O advogado também lembrou que a menor pediu o abandono definitivo das acusações e apoia as tentativas do cineasta de regularizar sua situação nos Estados Unidos. E completou, afirmando que os pedidos de extradição do diretor dos EUA foram negados pela Polônia e Suiça, pois consideram que ele cumpriu a pena acordada entre as partes na época.

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