Quanto Mais Quente Melhor

 

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Sem dúvidas Quanto Mais Quente Melhor merece o título de uma das melhores comédias de todos os tempos.

Com 3 Globos de Ouro, 6 indicações ao Oscar e vencedor da categoria Melhor Figurino, o filme é de todas as formas impecável. O diretor Billy Wilder, em 2 horas de filme, soube colocar perfeitamente cada piada, cada diálogo, de um modo único.
O filme se passa em Chicago, 1929, em plena Lei Seca, como fica claro no começo da obra, quando os músicos Joe (Tony Curtis) e Jerry (Jack Lemmon), ao verem o Massacre do Dia de São Valentim, são descobertos na garagem após a execução. Fugindo para Flórida, acabam entrando em uma banda de mulheres, se passando por Josephine e Daphne. E aí começa o desenrolar da história, com a maravilhosa Sugar Kane (Marilyn Monroe), por quem Joe se apaixona. O final, com a clássica frase “Ninguém é perfeito!” faz o filme acabar com classe.
A comédia que fez rir 50 anos atrás e faz rir agora (muito mais que alguns filmes atuais), merece um grande destaque. Infelizmente, não foi bem aceito por alguns conservadores na época por conter dois homens travestidos, causando certa polêmica e tendo sua estreia proibida em Kansas, nos Estados Unidos.
Tony, de um jeito sutil e hilário, e Marilyn, com seu jeito apaixonante e sensual, atuam divinamente. Mas Jack Lemmon rouba a cena, com seu ar natural em interpretar um papel tão complicado para outros tempos, seu jeito marca o filme e certamente nos encanta com esse modo de entreter o espectador de forma a ser espelhada até os dias de hoje.

Por Camila Bonfim.

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