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“Frankenstein – Entre Anjos E Demônios” segue a moda dos filmes hollywoodianos atuais que procuram recriar personagens clássicos, modernizando-os. O longa, dirigido por Stuart Beattie, nos revela um novo Frankenstein, mais elegante, charmoso, e acima de tudo, mais humano… Sim, mais humano! Se o espectador, ao escolher assistir esse filme, pensa que irá ser apresentado a ele, uma história ao menos um pouco parecida com a do clássico “Frankenstein” de 1931 dirigido por James Whale está muito enganado. O longa mistura gárgulas e demônios com alguns resquícios da história original, de Mary Shelley, de um dos monstros mais conhecidos do mundo. Os efeitos especiais são ótimos, e isso deve ser considerado, porém o filme teve imaginação demais, saindo totalmente de um foco mais atraente. A história do filme não é péssima, a ideia de trazer a criação de Victor Frankenstein para os dias atuais e modernizá-la é inteligente, ponto. Mais que isso, já se torna ilusório demais. Gárgulas e demônios lotam as cenas frequentemente e tiram o que deveria ser o foco do filme, o monstro criado por um cientista louco.
Apesar de Eckhart ter de ficar de duas a três horas diárias para que seu rosto fosse transformado, a maquiagem utilizada pela produção foi suave demais, propositalmente. Aaron Eckhart é o protótipo do homem perfeito, e é claro que disso se utilizaram para criar um Frankenstein apaixonante, com belos músculos e um rostinho bonito.
O ator interpretou bem, o que nos faz crer que o mesmo consegue desempenhar papeis diversos com facilidade, levando em conta os vários gêneros com os quais Eckhart já trabalhou.
O longa ainda conta com Bill Nighy, Yvonne Strahovski, Miranda Otto e Jai Courtney e foi distribuído no Brasil pela Playarte Pictures.

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