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Atualmente, em Hollywood, é comum a produção de filmes de terror com baixo orçamento que podem agradar ao público em geral.
Os criadores precisam apenas de uma boa história, um suspense intenso e um mistério em torno dos personagens ou, no caso de “O Espelho”, de um objeto. Existe um outro elemento que será analisado a seguir.
Em “O Espelho” temos a história de dois irmãos, Kaylie e Tim Russell, interpretados por Karen Gilan e Brenton Twaites, os quais viram as vidas de seus pais, inexplicavelmente, serem tiradas por uma espécie de fenômeno sobrenatural presente em um espelho antigo.
Ao realizarem uma experiência com câmeras de vídeo, para comprovar a existência do tal fenômeno, ambos ficam presos em uma espécie de segunda dimensão e daí são aterrorizados por espíritos de pessoas que acabaram morrendo ao terem contato diretamente com o espelho.
O filme tem um bom argumento e preenche os requisitos para um bom filme de terror e recebeu até mesmo o prêmio de segundo melhor filme do Festival de Toronto em 2013. O público jovem adorou, obviamente.
Os filmes de terror atuais se superam mesmo não tendo uma história pra lá de maravilhosa. Os bons sustos salvam a bilheteria e audiência desses filmes.
“O Espelho” possui um aspecto que deve ser analisado com uma certa atenção, uma vez que não apenas este filme mas muitos outros, como “Rec” e “Fenômenos Paranormais”, estão repetindo a mesma ideia, a das “duas dimensões”. Essa ideia começa a estar presente em produções futuras e poderá desagradar ao público que, embora desperte interesse por filmes do gênero, tradicionalmente, detestam ideias repetidas, muito menos clássicas.
Pode se dizer que “O Espelho” é um bom filme de terror, mas que poderia ser melhorado, ainda mais pelo final simples e incompleto, algo também muito marcante nos filmes de terror atuais.

 

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