Segundo o dicionário, mágica é a criação de ilusão por meio de truques e artifícios. ‘Truque De Mestre’, de 2013, não foi bem um filme de mágica, o que vimos foi um conjunto enorme de efeitos especiais que queriam se passar por mágicas físicas. Apesar disso, o primeiro filme da franquia entregou uma proposta bastante interessante, e que, relevando alguns agentes internos, como os pontos sem nós, foi um ótimo filme. ‘Truque de Mestre: O 2º Ato’ segue exatamente a mesma fórmula que o seu antecessor, mas dessa vez com boas novidades. Uma delas é o ingresso de Daniel Radcliffe no elenco, que de Harry Potter não tem nada! O ator interpreta o milionário, mimado e chantagista (tipo um Draco Malfoy) Walter Mabry, que força os Cavaleiros a recuperar um chip de computador incrivelmente poderoso, roubado por seu ex-sócio, Owen Case.

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Com a saída da personagem Hanley, interpretada por Isla Fisher em ‘Truque de Mestre’, Lola, vivida por Lizzy Caplan se torna a mulher do grupo, substituindo Hanley no grupo dos Cavaleiros. Caplan, conhecida por seus papeis na série da CBS, ‘The Class’ faz um bom trabalho, mas seu papel não lhe dá muito crédito, diminui a imponência do filme. Morgan Freeman cresce com o seu papel nesse segundo filme e dá o show de sempre, junto com o também veterano Michael Caine.

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Jesse Eisenberg, Mark Ruffalo, Woody Harrelson e Dave Franco não são novidade no elenco, mas é gostoso demais vê-los atuar. Eisenberg é autêntico e leva essa característica para dentro dos filmes em que atua. Mark Ruffalo leva o filme a um nível alto, está sempre focado no que faz, vivendo intensamente os anseios e receios de seu personagem. Dave Franco traz um tom mais jovial ao filme, o que é muito bem vindo. E Woody Harrelson foi duas vezes mais brilhante nesse segundo filme, o ator trabalhou em dobro, interpreta o Cavaleiro Merritt McKinney e seu irmão gêmeo, que atua contra Merritt.

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A quantidade de efeitos visuais no filme incomodam quem quer ter uma experiência mais real com o filme, porém há motivos para que o roteiro fosse construído dessa forma. Sem essas mágicas impossíveis, a proposta à la Robin Hood da franquia não teria êxito, se tornaria inviável. Algumas explicações são dadas ao público, assim como acontece no primeiro filme, porém elas são insuficientes. É necessário relevar alguns pontos sem nó para que a proposta funcione. Cabe ao espectador entender isso e aproveitar a experiência visual e sonora incrível que ‘Truque de Mestre: O 2º Ato’ proporciona.

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